29 de janeiro de 2014

Maternidade Ativa: comemorando o aniversário dos filhos...

Comemorar é parte importante da nossa cultura.

Dividir o tempo em horas, dias, anos e dar-lhe significado tem um grandioso valor. Tem a ver com afeto, com lembrança, com compartilhar alegrias, e também tristezas... já que vivenciamos também o luto.

Existe na grande maioria das pessoas, a vontade de comemorar, marcar de alguma forma aquele dia especial. No caso do aniversário dos filhos, isto fica ainda mais evidente. Comemora-se a vida e comemora-se a família que se faz no entorno da vida desta criança.

No entanto, ganha espaço em nossa sociedade capitalista o culto à ostentação, muitas vezes esquecendo-se o valor intangível que existe nas coisas. Quando o assunto é festa de aniversário isso fica muito bem explicito. Muita gente já passou pela experiência de gastar demais, muitas vezes um dinheiro que não tinha, para montar uma festa plástica, descartável e que, em muitos casos, não agradou tanto as crianças... apenas deixou todos exaustos!

Sempre vale a pena refletirmos sobre nossas escolhas. Contribui para o auto-conhecimento e, em se tratando de ser mãe, faz parte do exercício da maternidade consciente. Pensar se aquela escolha combina com a gente, se combina com o temperamento do nosso filho, se é o que realmente nos atenderá e se é o que realmente mais importa.

Lembrando da máxima de que a pureza de amor das crianças é tão grande que pra eles é mais importante a presença que o presente e a brincadeira que o brinquedo, a Alyssa, Doula e proprietária da Slingue (carregadores de bebês) divide com a gente a experiência que teve ao fazer uma festa pensando única e exclusivamente nos interesses do filho mais velho.

E ouvir deles “esse é o melhor dia da minha vida” fez nascer nela o sentimento de que valeu a pena a ideia de fazer diferente.


...


No último aniversário do meu primogênito, em 2013, eu fiz uma festa em casa e gastei uma fortuna alugando o painel do ‘Ben10’, o bolo do mesmo personagem e todos os apetrechos. Aluguei pula-pula e fiz algumas brincadeiras como “Caça ao Tesouro” e outras que acabaram fazendo muito mais sucesso do o tema em si!

Então decidi que na de 6 anos não alugaria painel nenhum e resolvi investir em diversão. E o resultado: Igor, o irmão mais novo, entrou na festa gritando "Esse é o Melhor Dia da Minha Vida". Impagável né?!

Nesta o Alan escolheu o tema do Kung Fu Panda e logo corri para buscar algumas alternativas para enfeitar a festa e também agradá-lo nesse quesito.

Durante as duas últimas semanas fiquei nessa função de imprimir, recortar, dobrar e colar os "pepakuras". E o mais legal foi que eles participaram de tudo, acompanharam e ajudaram. Meu marido também entrou na onda de ajudar nas dobraduras.

Achei coisas bem legais na internet:
Fazendo nossa Festa 
Este aqui é um site que disponibiliza uma serie de modelos e ensina como cortar e editar para facilitar a nossa vida como convites, marca pagina... tem de tudo mesmo, com ou sem impressão. Tudo free!
Até quem é super leiga nessas coisas de edição, corte e montagem, não tem dificuldade alguma.

Analu Festas
Este site é de umas moças lá de Floripa que participam do Bazar Coisa de Mãe, super indicadas pela Lígia do Cientista que Virou Mãe. Elas criam temas próprios, sem se prenderem nesses temas da moda. Dá para tirar idéias legais no Blog delas. Para enfeitar a mesa, eu usei personagens de papercraft, muito legal. No google se consegue achar vários modelos para montar.




Paramount Pictures
Aqui está o site onde tirei os do Kung Fu. Tem também várias atividades de pintar, desenhar... que usei para colocar nas sacolinhas de lembrança.



A festa foi na Sede da A.A.B.B. em Porto Velho. Bem ao lado do salão tinha uma dupla de bombeiros praticando tirolesa, não hesitamos e fomos descer também. Logo o Igor (mais novo) quis descer também e então todas as crianças desceram.

Quanto à comida, optamos por fazer um churrasco. Contratei um churrasqueiro e uma cozinheira que deram conta de tudo. Já os doces, encomendei com um casal de amigos que chegaram recentemente em Porto Velho e estão trabalhando com vendas de doces. Foi no horário do almoço e durou até fim de tarde, umas 17:00 horas.

Teve ainda o futebol de sabão que alugamos que foi o auge da festa. Imaginem todas as crianças jogando futebol em um pula-pula todo molhado e cheio de sabão?? As fotos falam por si só:















<3

16 de janeiro de 2014

Relato de parto da Daniela: parto natural hospitalar em Cacoal


Uma gestante que teve uma bela - e rara - experiência de parto em um hospital de Cacoal. Parto sem intervenções desnecessárias, em menos de uma hora e meia de internação e com respeito ao tempo do bebê. Para esta mulher, cuja mãe teve dez (!) filhos, todos de parto normal e que já tinha passado pela experiência do parto com outras duas filhas, parto normal é exatamente como deve ser mesmo: normal.

Daniela é servidora pública e mora em Cacoal, Rondônia, com suas três filhas e nos conta agora como nasceu sua caçula, a Sara.



Depois de quase 13 anos da data de nascimento da minha primogênita de 8 anos, na data de nascimento da segunda filha, o sentimento da maternidade me tomou conta. Vários projetos foram tomando espaço em minha vida, adiando ainda mais a realização desse desejo. Entretanto, cheguei em uma fase em minha vida onde percebi que, dentre vários projetos realizados, o de ser mãe pela terceira vez era mais importante pra mim.

"Decidimos engravidar" eu e meu amado. Há um ano sem tomar anticoncepcional, veio a notícia: Positivo! Impossível descrever a alegria, pois estava aguardando muito este dia. Mas a gestação não foi tão tranquila assim. Com cinco meses descobrimos que eu estava com Toxoplasmose e que teria que ingerir remédios para o bebe não nascer com sequelas, entre elas a surdez ou cegueira.

Desde sempre escutei minha mãe dizer que preferia ter 10 partos normais a ter uma cesariana. Ou seja, creio que inconscientemente fui absorvendo essa ideia, sem nem ao menos ter conhecimento dos benefícios do parto normal.

Especificamente no parto da Sara, eu já conhecia a dores iniciais e as "manhas" para que eu pudesse ajudá-la a nascer sem sofrer tanto. Meu médico sempre me dizia que fazer uma cesariana em mim seria um crime, pois tinha tudo para ter normal e que somente faria diferente se fosse estritamente necessário.

Graças a Deus aconteceu conforme o previsto. Às 3 horas e 20 minutos do dia 11/06/2013 comecei sentir as cólicas. Já sabia que era a Sara querendo nascer. Fomos para o hospital e, chegando lá, meu médico chegou com uns 10 minutos após ser comunicado. Não tenho porque fazer propaganda de médico, mas ele foi um ótimo médico quanto ao fornecimento de informações que necessitava (mesmo sendo o meu terceiro parto normal).

Fomos abençoados por Deus e às 4:45 horas da manhã me despi de toda vaidade que uma mulher pode ter para dar a luz a uma criança linda... tão linda que não saberia descrever tanta beleza. De parto normal e sem "pique" (diferente das outras duas gestações) nasce Sara.

Uma gestação marcada por altas doses de remédios fortíssimos, exames muitas vezes invasivos... tudo para controlar a enfermidade adquirida na gestação, mas que valeu à pena. Veio para completar meu trio: Maria Eduarda, Isabela e Sara. Os melhores presentes que Deus já me deu até hoje, dentre tantos outros.

Não tenho palavras para descrever a alegria que sinto, o sentimento de renovação que traz uma criança no lar de uma família...sentimento tão forte de amor, compaixão que só quem é mãe sabe do que estou falando. Olhar para o rostinho dela e vê-la perfeitinha e sem nenhuma sequela me deixa constrangida diante da imensa bondade do meu Jesus Cristo para comigo, pois não sei se sou merecedora de tão grande bênção.

Queria compartilhar esta alegria que sinto com meus amigos. Para os que ainda "não tem coragem" ou "tem muita coisa para fazer antes de ter filhos" lhes digo: vocês não sabem o que estão perdendo.









7 de janeiro de 2014

Relato de parto da Helena: parto natural hospitalar com doula em Porto Velho



A Helena já contou aqui uma experiência muito feliz de parto. Ela teve seu segundo menino de parto normal, após uma cesárea, num trabalho de parto que começou na tranquilidade do lar... 

Agora temos ela aqui novamente para contar uma história igualmente linda! Helena recebeu sua menina de parto natural. Pioneira em Porto Velho na confecção de um plano de parto, ainda assim ela teve que lutar para garantir alguns direitos e evitar intervenções desnecessárias e já desaconselhadas pela Organização Mundial de Saúde... episiotomia é uma delas!

A presença da doula foi dificultada mesmo havendo uma série de artigos científicos em revistas renomadas que citam a influência positiva do suporte físico e emocional contínuo durante o trabalho de parto e parto, através das doulas ou pessoas com essa função exclusiva! Veja aqui as referências.

Já dissemos aqui que o tempo é de luta e, infelizmente, só através dela conseguiremos garantir dos nossos direitos por um parto digno e um nascimento respeitoso aos nossos filhos. A Helena marchou, a Helena se preparou, planejou, gritou... e na hora, conseguiu desconectar e se entregar ao maior ritual de amor e fé da Vida! Parabéns! E que venham muitos outros bebês assim...




Arielle veio na minha vida para aprender a desapegar de coisas e sentimentos que não estavam funcionando mais. Um momento de transformação pessoal daquele jeito de rito de passagem transformador, me mostrando a importância dos pequenos detalhes e principalmente da minha conexão comigo mesma.

Então vamos lá.

Estava desconfiando que estava grávida há um mês, pois depois que tive meu segundo filho não menstruei e acabamos nos descuidando. Então foi que durante uma aula de yoga resolvi esticar bem o corpo amassar bem o abdômen nas posturas pra ver se sentia algo, foi então que no fim da aula, no momento de sentir a respiração, coloco a mão sobre o abdômen e sinto um movimento a princípio achei que fosse gases, mas senti um movimento novamente, e aquilo foi o sinal que tinha procurado. Saindo da aula passei na farmácia e comprei um teste rápido e pela manhã fui fazer o teste que logo me deu o resultado positivo. Nossa foi o momento mais assustador que tive na vida, 3 filhos, pra quem havia imaginado apenas ter um filho, já estava na terceira gestação e com mais um desafio, cuidar de duas crianças pequenas ao mesmo tempo, pois o Luan estava à beira de completar seus 2 anos de idade.

Passado o susto inicial, comecei o processo de pesquisa e mais informação sobre parto, ainda sonhava com o parto em casa que não consegui realizar com o nascimento do Luan, mas não era uma ideia paranoica. 

Comecei o pré-natal com o mesmo medico que acompanhou minhas 2 outras gestações, conheci o grupo Bello Parto com suas reuniões semanais gratuitas onde pude me informar mais e também compartilhar de minhas experiências. Lugar maravilhoso onde conheci pessoas incríveis como a Izabela e a Alyssa, anjos lindos que ajudam as mães a trazerem seus bebês ao mundo de forma natural e cheia de emoção.

Nesta gestação resolvi que queria ser cuidada - e fui muito bem cuidada - por minha doula linda Alyssa que em nossos tão esperados encontros, sempre vinha com uma mágica especial.

Minha gestação ocorreu perfeitamente bem sem qualquer alteração de pressão, e nem infecção de qualquer gênero. Perfeito para um parto em casa né Iza?! (rs).  (Izabela da Bello Parto)

Queria nesta gestação me entregar mesmo à minha intuição, tanto que nem queria saber o sexo do bebê, mas por pressão do pai, resolvi ceder e saber o sexo do bebê. Descobri numa ultra feita com 25 semanas, quase enlouqueci com as pessoas querendo saber o sexo, e eu, muito delicada, respondia que iriam saber quando nascesse. 

E então descobrimos que teríamos nossa menina. Ai o cabeção pirou novamente e agora só sei ser mãe de menino, como vai ser???? Esse sentimento de dúvida me seguiu por algumas semanas, depois fui relaxando, pois sabia que de uma maneira ou outra iria aprender, pois estamos aqui para aprender né, e como mães de qualquer sexo, aprendemos todos os dias. E que venham os desafios.

Chegando no fim da gestação parei de dar aulas, pois via que precisava de um tempo para me entregar de verdade a minha gestação, foram semanas longas cheias de altos e baixos, hormônios em ebulição constante me fazendo ter todos os tipos de sentimentos que se possa imaginar. Sempre achei que o último mês é o mais longo, pois não conseguia posição pra dormir, sentar, ficar em pé todas essas coisas simples exigiam o máximo de mim.

E as semanas foram passando e chegamos as 39 semanas de gestação, acordei com contrações indolores que apenas me traziam um formigamento na pélvis, comecei a monitorar e estavam de 10 em 10 minutos. Como tinha consulta naquele dia, mandei mensagem para minha doula pra saber se iria na consulta para me certificar se estava mesmo em trabalho de parto e ela me recomendou a ir e então fui. Cheguei lá tinha um monte de grávidas esperando o médico chegar para marcarem suas 'desnecesáreas' e elas ficaram apreensivas pelo fato de eu estar sentindo contrações. O medico, chegando super atrasado, me atende primeiro e, é claro, fazemos o maldito toque... e nada de dilatação. Nossa como isso foi brochante pois eu estava super feliz em estar tendo contrações, mas sabia que a coisa podia engrenar já que estava em pródromos. 

Fui pra casa ainda sentindo as contrações mas logo ao deitar de noite elas cessaram e ficou tudo parado assim, contrações vinham.... quando pensava que agora vai..... paravam. Isso foi frustrante demais. E então 3 dias depois, a querida doula me manda uma mensagem pra saber como estávamos, e respondo tudo em paz, ela vem me ver à tarde e então fizemos uma massagem nos pés, tenta ativar os pontos para ver se tem contração e caminhar pelo bairro pra ver se algo acontece, e uma ou duas contrações e continuamos na mesma, então nos despedimos ela me sugere tomar um chá de canela pra dar uma estimulada. 

Não cheguei a tomar o chá, e meia hora que ela sai começam as contrações... primeiro sem dor e logo começam com dor. Mando mensagem que as contrações voltaram de 10 em 10. E então lá pelas 8 da noite ela chega e estou na bola e ganho uma massagem nas costas pra relaxar, e começamos a monitorar e certificamos que estavam de 10 em 10 mesmo.


Coloco as crias, marido e sogra para dormir e ficamos eu e doula na sala assistindo um canal de comédia, e entre risadas e contrações entramos a madrugada, rebola na bola, ganha mais algumas massagens, cochilamos no sofá e as contrações começam a apertar, vamos caminhar na varanda, rebolar, contrações de 8 em 8 começar a apertar. Agora fico de cócoras a cada contração e começo entoar o mantra do parir, aquele que vem do intimo que vai crescendo como aquela onda que se forma no mar. 

Contrações de 5 em 5... vamos buscar a força da terra ao caminhar de cócoras, me sinto cada vez mais perto do fim do arco-íris. E então chega o momento de ir pra maternidade, acorda marido, avisa sogra e vejo o céu que antes era escuro se abrir em luz, já era de manhã!

No carro em direção a maternidade tenho 2 contrações bem mais perto uma da outra, pois o carro sacoleja muito. Chegamos na maternidade damos entrada, e já começa a pressão básica por causa da doula que não queriam deixar entrar. 

No corredor em direção a sala de triagem tenho uma contração que tenho que parar... aí uma grávida passa na minha frente assustada! Consigo chegar na triagem, medem pressão, passa mais alguns dados e me encaminham para a médica. Na espera do atendimento tenho várias contrações e então me agarro em meu marido e volto a cantar o canto daquelas que estão em seu mundo particular num ritual só meu. 

Me sinto em estado de êxtase, tão perto de conhecer meu bebê, sinto toda a alegria transbordar do meu ser. Chega a minha vez de ser atendida, constatamos dilatação total! Nossa que alegria, realmente estava perto, tenho uma contração na sala da médica, começo meu canto novamente, e ela como não estava conectada com as mulheres antigas, me diz pra me calar para não me cansar, mas como eu estava em meu mundo particular ignoro ela com sua sábia ignorância. 

Sou encaminhada pra sala de parto, me mostram um leito e a enfermeira me diz para deitar, olho para ela e digo que não vou deitar... ela me diz como se eu não soubesse: 'seu bebê vai nascer'. E eu respondo 'eu sei que meu bebê vai nascer, mas não vou me deitar'. 


Então ela vai embora e vem outra e me pergunta como terei meu bebê, respondo que ainda não sei. Meu marido diz na hora: "ela vai ficar na posição que for melhor pra ela". Então peço pra ela colocar a barra que teria de cócoras, eu não me deitaria de jeito nenhum, se quisessem ver teriam que se abaixar. Peço encarecidamente que deixem minha doula entrar, aí a enfermeira diz pro meu marido ir chama-la, logo vejo ela tão doce e feliz por ter conseguido entrar. E logo aparece a médica 'diaba com cara de anjo', e diz que vai estourar a minha bolsa para acelerar, meu marido vai conversar com ela e mostra meu plano de parto e lá eles ficam discutindo os procedimentos que eu não queria, ela se negou a assinar e nisso estou só eu e minha doula, rebolo pra bebê descer mais e mais e sinto a pressão da cabecinha me abrindo, e a médica aparece e pergunta o que decidimos, respondo que ela não vai estourar a bolsa, ela resmunga, mas a ignoro novamente e logo ela vai embora, logo tenho uma contração bem forte e a bolsa rompe jorrando seu liquido quente para todos os lados. 

Aparece uma enfermeira e constata que o liquido está claro com grumos tudo certo e logo desaparece. Começo a ter contrações cada vez mais fortes e sinto cada vez mais a cabecinha me abrindo. Digo pra Alyssa 'ela tá vindo!'. Que momento... começo a sentir queimar as minhas entranhas, meu mundo estava se abrindo era o tal círculo de fogo que pra mim veio como o abrir de uma cratera de vulcão... tanto que meu canto se transformou em força e tive que abrir a garganta para que tudo aquilo saísse de mim... era a tal transformação que somente o parir te traz.

O controle sobre as coisas e minha identidade... tudo isso se foi e me joguei de corpo e alma naquela sensação de ser nada e ao mesmo tempo tudo! Deitei de lado para me entregar totalmente ao parir e vejo a cabeça saindo de mim e digo 'ela está aí'. Como o 'ver' às vezes é necessário, tentei passar a mão na cabeça, mas meu marido segurou não sei porque, tentei que ele soltasse meu braço, mas não consegui e voltei a me concentrar na saída da bebê.

Começo a sentir o corpinho sair de mim e de repente escorregar de mim, logo peço para me entregarem a enfermeira a seca um pouquinho e me entrega... meu bem mais precioso! Ouço seu choro, seu cheiro, sua temperatura e abraço seu corpinho quentinho, coloco próximo ao seio, mas ela apenas fica ali quietinha apenas sentindo e ficamos ali nos conectando. A emoção deste momento não pode ser definida em palavras, pois são muitas e nenhuma. A emoção só pode ser sentida, e estando ali naquele momento que é único e tão transformador “O Nascer”.



Ariellle nasceu dia 30/12/2013 ás 07:09h pesando 3.520kg medindo 49cm.

Emocionando Mãe, Pai e Doula.

Apesar de sentir estar me partindo, não tive nenhuma laceração.

Não tive como impedir o uso do colírio e da vitamina k no meu bebê.

Como a equipe do hospital não sabia o que era um plano de parto e nem como procederem, tive que impor no grito alguns dos meus direitos o que me coube no momento pelo menos.

A caminhada pela humanização é longa e vamos percorrendo um passinho de cada vez, tentando tirar os profissionais de suas rotinas desnecessárias.


Quero agradecer meu marido que sempre me incentivou e esteve ali do meu lado segurando a minha mão. Agradecer a Alyssa que com sua voz suave e suas mão delicadas me auxiliou nessa jornada. Agradecer também a todas que fizeram parte dos encontros do grupo Bello Parto que me auxiliaram com suas energias positivas.



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